24.11.09

Cicloviagem - De Iguape a Cananéia

Se você pretende fazer uma cicloviagem, a preparação é essencial. No post anterior falei de como preparei a minha bike e me preparei para a viagem. Sempre tive bike, mas nunca quis sobrepor a minha vontade de faze-lo à estar bem preparada. Sou noiada com o quesito segurança em qualquer coisa que eu faça: ciclismo, trekking, vertical, surf ou seja lá o que for. Imprevistos sempre podem acontecer, mas se você está bem preparado, a chance de contorná-lo com maior rapidez e eficiência são maiores. Assim, se aproveita melhor a viagem com as coisas legais que cada lugar pode te oferecer ao invés de perder tempo com um pneu furado, com a falta de água para beber ou comida para comer, um machucado que poderia ser tratado com um simples kit de emergência e outras cositas más que muita gente julga desnecessário.

SEXTA
Bem, o MAV passou em casa e se juntou a mim e ao Blagus, no centro e de lá fomos buscar a Vê na Pompéia. Saímos de São Paulo rumo a Iguape na sexta a tarde, prevendo o trânsito caótico da estrada mais tarde, posto que era véspera de feriado prolongado. Ainda assim pegamos algum trânsito e só chegamos em Iguape a noite. Passeamos um pouco pela cidade e fomos muito bem recebidos pelos moradores locais, com saudações de "sejam bem vindos a iguape". Isso nos comoveu! Nos juntamos a um grupinho de meninas que bebiam uma cervejinha e nos "resfrescamos" também. Comemos uns petiscos de camarões e ostras fresquinhas. Nossa idéia era chegar à Ilha Comprida ainda nesta noite e acampar por lá. Mas resolvemos ficar em Iguape. Achamos uma pousadinha bem legal e barata e pernoitamos por lá.



SÁBADO
No dia seguinte pedalamos em direção à Barra da Juréia, mas não chegamos a ir até lá. Apesar do pedal ter sido em estrada foi bem tranquilo. Ninguém buzinou paranoicamente para que saíssimos da estrada, pelo contrário, os motoristas faziam questão de desviar pela outra faixa. Parecia que lá ninguém tinha pressa. Paramos em Barra de Icapara depois de pedalar uns 12 km, com 2 subidas ignorantes, onde tínhamos que empurrar as bikes e debaixo de um sol desértico, até mesmo para uma baiana como eu. Eu e a Vê mandamos ver numa cervejinha bem gelada e numas manjubinhas que estavam crocantes e saborosas.







Pedalamos os 12 km de volta e seguimos para a Ilha Comprida. Tínhamos levado comida, mas somente para emergências. Nossa idéia era comprar peixes e frutos do mar frescos, na própria cidade, para preparar a janta. Passamos então numa peixaria e pasmem, os caras tinham pratos prontos de dar água na boca a preços ridiculamente pequenos. Compramos uma caldeirada, que alimentou as 4 crianças até o talo e pagamos a módica quantia de 30 pila. Inacreditável! Quando começou a escurecer, resolvemos parar e levantar acampamento. Escolhemos uma área próxima a praia, com pinheiros de sombra e próximo à casas, onde pudessemos pegar água. Preparamos a caldeirada com couscous marroquino e legumes e com direito ao vinho que compramos na Ilha.



 


DOMINGO
Preparamos o café com mandioca e banana da terra cozidas. Aproveitamos um pouco a praia, um pouco do sol e um pouco de tudo. Arrumamos os alforges e seguimos viagem. Pedalamos até o finalzinho da ilha, onde tem a estrada para a balsa que leva a Cananéia. Compramos peixes fresquinhos, ainda no barco, que tinham acabado de chegar do mar. Acertamos um camping que tinha umas mesinhas de madeira e até tomada. LUXO! Foi ótimo para arrumar as coisas da cozinha e preparar o jantar. Juro, foi um dos melhores que já preparei, incluindo os que preparo em casa. Peixe com leite de coco (os de caixinha são ótimos para viagem) curry e gengibre e arroz de jasmim com leite de coco. Tudo isso no mesmo fogareiro que vai para as trilhas. Miojo é o Caralho!





SEGUNDA
Pastel e suco no café da manhã. Pegamos a estradinha para a balsa. Mais sol desértico, sem nenhuma dó. Chegando em Cananéia compramos logo as passagens de volta para São Paulo e fomos curtir a cidade. Achava que cananéia não passava de uma vilinha de pescadores, mas para minha surpresa, é bem grandinha. Como não podia deixar de ser, nos despedimos da viagem com cervejinhas mais frutos do mar e muita vontade de outras cicloviagens.




6 comentários:

Verônica Mambrini disse...

O último jantar é um dos melhores peixes que eu já comi na minha vida. Se não for o melhor! Se pedalando e com fogareiro a moça já cozinha assim, eu tenho medo do que vai sair da cozinha industrial! :D

Lex Blagus disse...

Essa viagem foi certamente um empurrão master a aquisição de uma bela bike. Pois a cozinheira eu já tenho :-)

E todas as refeições estavam espetaculares. O camarão eu comi até quase passar mal...

Mario disse...

O tanto que tenho de fotos de animais marinhos mortos na praia ainda rende um álbum inteiro só disso no Flickr, quando sobrar tempo... De pinguim a baleia, tinha de tudo; só não tinha de cerumano, estavam todos muito vivos e provavelmente ajudando de alguma maneira na morte dos bichos. Só gostei da praia de verdade quando ficou deserta no segundo dia.

Projeto Jô Bistrô disse...

Verônica, me aguarde, hehehehe!

Blaguinhos, xuxuzinho! Luv ya!

Mario, é verdade, a Ilha fica mais interessante e bonita depois que passa a parte habitada e vai rareando a quantidade de casas e pessoas. Menos gente, menos farofa, menos sujeira.

É uma pena que o cerumano aproveite esses lugares de forma tão predatória e mal educada.

Anônimo disse...

Cozinheira não mermão, a Jô é chef.rs

balladjacobsma disse...

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