6.1.09

Trip Paraty / Juatinga-Rj

Prológo - Parte 01

A trip começou há mais ou menos 2 meses, quando decidimos (eu e Lex) que iriámos para Paraty e Costa da Juatinga. A princípio iriámos apenas fazer trekking, partindo do Chumbinho até Laranjeiras. Comecei a comprar alguns equipas indispensáveis como o boot, isolante térmico, camelback e etc. Então, uns 15 dias antes da viagem decidimos fazer parte da viagem de caiaque, saindo de Paraty até o fundo do Saco do Mamanguá e fariámos o trekking no sentido contrário, Laranjeiras até Chumbinho.

Começamos a pesquisar aluguel de caiaques. Essa foi a parte difícil. A maioria dos que os alugam, o fazem apenas para pequenos passeios e com a supervisão de guias, afinal, ninguém está disposto a alugar uma embarcação que vale 3.000,00 reais para dois malucos. Dos quatro contatos que fizemos, ou seja, todos disponíveis na área, apenas um nos deu retorno. Isso foi o suficiente para causar um siricotico master nos dois e o aumento da dosagem da sertralina nesta que vos fala. Pretendiámos alugar dois caiaques simples, mas só conseguimos um duplo. Enfim, iámos navegar. Mas a felicidade durou pouco: o cara queria um cheque caução. Nenhum dos dois o utilizam. E tirar 3 paus da conta não estava nos nossos planos. Então lembrei do cheque express (aquele que você tira direto no caixa rápido) e quase tivemos um ataque histérico. Voltamos a negociar e fechamos o aluguel. Pronto. Só uma plástica tiraria o sorisão da gente.

Tivemos que comprar sacos estanques para o equipamento, principalmente fotográfico. Para uma viagem de caiaque é de extrema impotância, mesmo que seja em águas calmas, pois o movimento dos remos molha tudo e não é bom confiar nos sistemas de fechamento dos bagageiros. Bom, detalhes técnicos, depois, no site do Blagus.

Iriámos viajar no dia 24/12 e no dia anterior, 23/12, nos encontramos com o cara que nos alugou o caiaque, o Paulo Nogara. Ele é paulista, mora em Paraty e estava em São Paulo para o natal. Fechamos os detalhes e conversamos um bom par de horas. Ele nos deu dicas preciosas de onde parar, o que ver e onde podiámos acampar com certa hospitalidade, pois nem sempre os "donos" da praia gostam de receber visitinhas. Saímos da Fnac e fomos arrumar as coisas e ainda tínhamos que fazer compras (comida, higiene e talz). Resumindo: viramos a noite fazendo essas coisas. Mas a demora se deu, principalmente, pelo "TOC" do Blagus de como arrumar as coisas. E eu que tenho que tomar sertralina! Ahan! Claro!

As 10:30 da manhã, do dia 24/12, zarpamos para a rodoviária e dormimos a viagem inteira.

Chegamos em Paraty e fomos procurar o camping onde estava o caiaque e onde iríamos pernoitar. Passamos a pontezinha que leva a praia de Jabaquara, andamos um pouco e achamos um camping. Queríamos logo tirar as mochilas das costas. Mas foi engano, tóin! Tivemos que andar mais 1km, em baixo de uma pequena garoa e subir uma pequena ladeira. Com mais de 50 kg nas costas e exaustos, isso não é lá muito divertido. Finalmente achamos o camping e fomos recebidos pelo Osvaldo e pela Lilavati, um casal Hare Krishna, que mora em São Paulo e vai para Paraty nas altas temporadas. Eles nos apresentaram o camping e depois foram nos mostrar o caiaque. Queríamos partir naquele exato momento. Mas teriámos que esperar pelo dia seguinte. Chuif!



Fomos armar a barraca e arrumar as coisas. E mais uma vez o nível do TOC do indivíduo me surpreende: Alguém ja disse a ele que existe um profissional para cuidar disso?! Primeiro temos que tirar tudo das mochilas, arrumar no termarest e colacá-las dentro da barraca em seus devidos lugares. Sim, há uma espaço definido para cada tipo de coisa e isso seria feito todos os dias. Ain! Zezuis!



Notas sobre um boot perdido.

Vale aqui um pequeno parágrafo sobre como eu perdi meu boot e como consegui reavê-lo algumas horas depois. Dois dias antes da viagem, 22/12, foi aniversário da minha vó e fui para lá com o boot. Estava usando ele durante alguns dias para amaciá-lo. Chegando a festa troquei de sapato. Chamamos um táxi para ir embora e quase esqueço o boot na casa da minha tia. Antes tivesse esquecido lá: acabei esquecendo no táxi e só me dei conta quando acordei no dia seguinte. Liguei para a Central do táxi e conversei com pelo menos 3 atendentes no decorrer do dia, até que por volta das 10 da noite, do dia 23/12, consegui reaver o boot. Tive que pagar 40 paus, ppois o taxista estava em interlagos. Mas teria sido mais triste se eu tivesse que desembolsar 300 paus por outro. Ufa!

2 comentários:

Allécto disse...

ahuAhuhauAHu

Muito bacana o texto!

Erin Engels

Unknown disse...

interlagos uma porra. o cara tava era na esquina.